sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fazendo Meu Filme: uma série encantadora


Tem histórias que não saem da nossa cabeça... é como se a potência delas fosse tão intensa que nos sugasse para um mundo paralelo. Pensei muito nisso enquanto li a série “Fazendo meu Filme” de Paula Pimenta.

Essa coleção ajudou-me a desfazer o olhar preconceituoso que eu tinha para com a escrita de best sellers nacionais... sempre supus que as histórias que vinham de fora eram mais atrativas do que aquelas escritas aqui. Quando encomendei o primeiro livro, pela internet, fiquei receosa para saber se, de fato, eu gostaria de me dispor à essa leitura.
O primeiro convite que tive foi a capa, lindíssima! O segundo foi a forma irreverente como os capítulos começavam: a transposição de uma fala de um filme que tinha correlação com os acontecimentos do capítulo. Ideia super original! Na 3ª página de “A estrei de Fani" já estava seduzida pela história narrada pela protagonista.




Ilustrando o início dos capítulos (obs.: A citação do filme abaixo, que acontece na página 240 de "A estreia de Fani" é a que mais me encantou):


Brian: Sabia que a aparência das pessoas muda conforme você as conhece? Como uma pessoa atraente, se você não gosta dela, se torna feia? Ao passo que alguém que você talvez nem tenha notado, para quem não olharia mais de uma vez, se você ama essa pessoa, ela pode se tornar a coisa mais linda que você já viu? (Feito cães e gatos). 

         Lembro com exatidão que à medida que o fim se aproximava foi me dando uma ânsia enorme de ter o 2º livro em mãos. 99,9% dos livros que compro são via internet, pois amo o preço e a expectativa da chegada – abrir a caixa e me deparar com as capas é uma sensação maravilhosa!
No entanto, nesse caso, não aguentei mesmo e fui até a livraria da minha cidadezinha e adquiri o segundo livro – "Fani na terra da Rainha". Assim que findei o primeiro, peguei uma ponte imediata para o segundo. No mesmo final de semana, como viajei para Curitiba, dei uma passada em um shopping e comprei, para a minha alegria, os dois títulos que completam a saga de Fani. Senti-me plena ao ter em minha estante os 4 livros.
Percebo que, em uma série, é o primeiro livro que nos convida a querermos ler os que vem em sequência. Cada parágrafo lido incentiva-nos a confiarmos na escrita do autor. Hoje tenho a certeza de que tudo que a Paula Pimenta escrever tem qualidade e não pensarei duas vezes caso decida comprar outras séries escritas por ela. Andei vendo um vídeos e constatei que o projeto dela é dar corporeidade a coleções que falem sobre música, literatura e a seriados, bem no estilo de “Fazendo meu filme”. Assim, já temos à nossa disposição de dois volumes de “Minha vida fora de série”, a qual tem como foco os seriados.
Por que ler “Fazendo meu filme”? – A série diz-nos muito sobre intercâmbio e se baseia na evidenciação de dados/informações que condizem com a realidade. Outro ponto é o quanto as personagens têm vivacidade: Fani, Leo, Christian, Gabi, Natália (e tantos outros!) fazem-nos acreditar que eles existem e que, caso decidamos ir para Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Los Angeles (EUA) e Brighton (Inglaterra) vamos esbarrar com algum resquício de algum deles. É uma sensação indescritível. Os filmes (DVDs) também têm uma magnitude enorme na trama, tanto que a personagem principal, baseando-se na paixão que nutria pelas comédias românticas oriundas das telas de cinema, tornou-se uma cineasta.
O fator emocional também tem grande peso na história: a torcida para que a Fani e o Leo fiquem juntos é grande e faz com que, mesmo ao fecharmos o livro, continuemos pensando na história.
          Para finalizar, toda vez que a Fani assistia um filme, ela atribuía à história e à produção um dado número de estrelinhas. Ao terminar a leitura da saga, sinto-me impulsionada a dizer que ao enredo delego uma constelação.
        Mágico, fascinante, brasileiro: Fazendo meu filme é composto por essas e muitas outras partículas!

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